TY - JOUR T1 - Influence of dietary and physical activity restriction on pediatric adenotonsillectomy postoperative care in Brazil: a randomized clinical trial JO - Brazilian Journal of Otorhinolaryngology T2 - AU - Manica,Denise AU - Sekine,Leo AU - Abreu,Larissa S. AU - Manzini,Michelle AU - Rabaioli,Luísi AU - Valério,Marcel M. AU - Oliveira,Manoela P. AU - Bergamaschi,João A. AU - Fernandes,Luciano A. AU - Kuhl,Gabriel AU - Schweiger,Cláudia SN - 25300539 M3 - 10.1016/j.bjorlp.2017.05.044 DO - 10.1016/j.bjorlp.2017.05.044 UR - http://www.bjorl.org.br/pt-influence-dietary-physical-activity-restriction-articulo-S2530053917301918 AB - IntroduçãoEmbora culturalmente as restrições dietéticas e de atividade física sejam parte do cuidado pós‐operatório de rotina de muitos cirurgiões brasileiros, evidências atuais de outros países não apoiam tais recomendações. ObjetivoDeterminar se as restrições dietéticas e físicas efetivamente levam a uma diminuição das complicações pós‐operatórias da adenotonsilectomia em crianças quando comparadas com cuidados sem restrição. MétodoRealizamos um ensaio clínico randomizado comparando duas intervenções: nenhum aconselhamento específico sobre dieta ou atividade física (Grupo A) e recomendações de restrições dietéticas e de atividades físicas (Grupo B). Os cuidadores preencheram um questionário sobre a dor, a dieta e os padrões de atividade observados, e os medicamentos administrados. Os parâmetros foram comparados no 3° e no 7° dia do pós-operatório entre os grupos de intervenção. ResultadosAvaliamos 95 pacientes, 50 no Grupo A e 45 no Grupo B; 14 foram perdidos no seguimento. Subsequentemente, 41 do grupo A e 40 do grupo B estavam disponíveis para a análise final. A média de idade em meses (A=79,5, DP=33,9/B=81,1, DP=32,6) e sexo (A=58% do sexo masculino, B=64,4% do sexo masculino) foram equivalentes entre os grupos. A dor, avaliada através da escala visual analógica no terceiro (A=2,0; IIQ: 1‐6/B=4,5; IIR 2‐6; p=0,18) e no sétimo (A=1,0; IIQ 1,0‐4,5/B=2,0; IIQR 1,0‐4,7; p=0,29) dia do pós‐operatório, não foi diferente entre os grupos, assim como a quantidade de analgésicos administrados. Os padrões dietéticos e de atividade física também não mostraram diferenças estatisticamente significantes entre os grupos. ConclusãoA restrição dietética e de atividade física após a adenotonsilectomia não parece afetar a recuperação dos pacientes. Tal informação pode ter um impacto considerável nos aspectos sociais que envolvem uma tonsilectomia, reduzir os dias de trabalho perdidos pelos pais e acelerar o retorno das crianças à escola. ER -