TY - JOUR T1 - Peritonsillar and deep neck infections: a review of 330 cases JO - Brazilian Journal of Otorhinolaryngology T2 - AU - Martínez Pascual,Paula AU - Pinacho Martinez,Paloma AU - Friedlander,Eviatar AU - Martin Oviedo,Carlos AU - Scola Yurrita,Bartolome SN - 25300539 M3 - 10.1016/j.bjorlp.2017.06.005 DO - 10.1016/j.bjorlp.2017.06.005 UR - http://www.bjorl.org.br/pt-peritonsillar-deep-neck-infections-review-articulo-S2530053917302249 AB - IntroduçãoInfecções cervicais profundas são definidas como processos infecciosos supurativos dos espaços viscerais profundos do pescoço. ObjetivoAnalisar diferentes fatores que podem influenciar as infecções peritonsilares e cervicais profundas que podem desempenhar um papel como preditores de mau prognóstico. MétodoApresentamos um estudo retrospectivo de 330 pacientes portadores de infecções cervicais profundas e de infecções peritonsilares admitidos entre janeiro de 2005 e dezembro de 2015 em um hospital terciário de referência. A análise estatística de comorbidades, aspectos diagnósticos e terapêuticos foi realizada utilizando-se os programas Excel e o SPSS. ResultadosHouve um aumento na incidência de infecções peritonsilares e infecções cervicais profundas. Comorbidades sistêmicas como diabetes ou doença hepática são fatores de mau prognóstico. O patógeno mais comum foi S. viridans (32,1% das culturas positivas). 100% dos pacientes receberam antibióticos e corticosteroides, e 74,24% necessitaram de tratamento cirúrgico. As complicações mais comuns foram mediastinite (1,2%) e obstrução das vias aéreas (0,9%). ConclusãoComorbidades sistêmicas são preditores de mau prognóstico. Atualmente, a mortalidade diminuiu graças ao cuidado multidisciplinar e melhorias no diagnóstico e tratamento. ER -