TY - JOUR T1 - Laryngeal and vocal alterations after thyroidectomy JO - Brazilian Journal of Otorhinolaryngology T2 - AU - Iyomasa,Renata Mizusaki AU - Tagliarini,José Vicente AU - Rodrigues,Sérgio Augusto AU - Tavares,Elaine Lara Mendes AU - Martins,Regina Helena Garcia SN - 25300539 M3 - 10.1016/j.bjorlp.2017.11.003 DO - 10.1016/j.bjorlp.2017.11.003 UR - http://www.bjorl.org.br/pt-laryngeal-vocal-alterations-after-thyroidectomy-articulo-S2530053917303188 AB - IntroduçãoA disfonia é um sintoma comum após a tireoidectomia. ObjetivoAnalisar os sintomas vocais, auditivo‐perceptivos e acústica vocal, videolaringoscopia, procedimento cirúrgico e achados histopatológicos em pacientes submetidos à tireoidectomia. MétodoEstudo prospectivo. Pacientes submetidos à tireoidectomia foram avaliados da seguinte forma: anamnese, laringoscopia e avaliações vocais acústicas. Momentos: pré‐operatório, 1ª avaliação pós (15 dias), 2ª avaliação pós (1 mês), 3ª avaliação pós (3 meses) e 4ª avaliação pós-operatória (6 meses). ResultadosDos 151 pacientes, 130 eram mulheres e 21, homens. Tipos de cirurgia: lobectomia + istmectomia n = 40, tireoidectomia total n = 88, tireoidectomia + dissecção de linfonodo n = 23. Sintomas vocais foram relatados por 42 pacientes na 1ª avaliação pós‐operatória (27,8%), reduzidos para 7,2% após 6 meses. Na análise acústica, f0 e APQ estavam diminuídos nas mulheres. As videolaringoscopias mostraram que 144 pacientes (95,3%) tiveram exames normais no momento pré‐operatório. Paralisia das cordas vocais foi diagnosticada em 34 pacientes na 1ª avaliação pós‐operatória, 32 do nervo laríngeo recorrente (lobectomia+istmectomia ‐ n = 6; tireoidectomia total ‐ n = 17; tireoidectomia total + dissecção de linfonodos ‐ n = 9) e 2 do nervo laríngeo superior (lobectomia+istmectomia ‐ n = 1; tireoidectomia total+dissecção de linfonodos ‐ n = 1). Após 6 meses, 10 pacientes persistiram com paralisia do nervo laríngeo recorrente (6,6%). Histopatologia e correlação com paralisia das cordas vocais: bócio coloide nodular (n = 76; paralisia n = 13), tireoidite (n = 8; paralisia n = 0) e carcinoma (n = 67; paralisia n = 21). ConclusãoOs sintomas vocais, relatados por 27,8% dos pacientes na 1ª avaliação pós‐operatória, diminuíram para 7% em 6 meses. Na análise acústica, f0 e APQ diminuíram. A paralisia transitória de cordas vocais secundária à lesão do nervo laríngeo recorrente e nervo laríngeo superior ocorreu, respectivamente, em 21% e 1,3% dos pacientes, reduziu‐se para 6,6% e 0% após 6 meses. ER -