Compartilhar
Informação da revista
Vol. 81. Núm. 2.
Páginas 177-183 (Março 2015)
Compartilhar
Compartilhar
Baixar PDF
Mais opções do artigo
Vol. 81. Núm. 2.
Páginas 177-183 (Março 2015)
Open Access
Prevalence of depressive symptoms in patients with cleft lip and palate
Visitas
5285
Leonardo Santos Limaa, Gustavo Silveira Ribeirob, Sibele Nascimento de Aquinoa, Fernando Madalena Volpec, Daniella Reis Barbosa Martellia, Mário Sérgio Oliveira Swertsd, Lívia Maris Ribeiro Paranaíbaa, Hercílio Martelli Júniore
a Hospital Universitário Clemente de Farias, Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), Montes Claros, MG, Brasil
b Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS), Montes Claros, MG, Brasil
c Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG), Belo Horizonte, MG, Brasil
d Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS), Montes Claros, MG, Brasil. Centro Pró-Sorriso, Belo Horizonte, MG, Brasil
e Hospital Universitário Clemente de Farias, Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), Montes Claros, MG, Brasil. Centro Pró-Sorriso, Belo Horizonte, MG, Brasil
Este item recebeu

Under a Creative Commons license
Informação do artigo
Resume
Texto Completo
Bibliografia
Baixar PDF
Estatísticas
Tabelas (3)
Tabela 1. Inventário de Depressão Infantil (IDI)
Tabela 2. Características gerais dos pacientes com fissuras labiopalatinas não sindrômicas (grupo caso) e sem fissuras labiopalatinas (grupo controle)
Tabela 3. Comparação dos escores médios por subitem do CDI (p-valor, comparação de medianas por Kruskall-Wallis) de pacientes com fissuras labiopalatinas não sindrômicas (grupo caso) e pacientes do grupo controle (n = 122)
Mostrar maisMostrar menos

Introdução: Fissuras labiais e/ou palatinas (FL/Ps) representam as anomalias craniofaciais mais comuns.

Objetivos: Avaliar a prevalência de sintomas depressivos em crianças e adolescentes não sindrômicos com FL/P (FL/PNS).

Método: Foi realizado um estudo observacional de caso-controle com uma amostra populacional de conveniência, com um grupo caso (61 pacientes com FL/PNS, tendo idades entre 7 a 17 anos) e um grupo controle (61 pacientes clinicamente normais). Ambos os grupos foram selecionados na mesma Instituição.

Resultados: Sintomas depressivos foram observados no grupo caso (FL/PNS), mas não houve diferenças estatisticamente significantes quando comparado com o grupo controle. Não foi encontrada associação entre os dois grupos (caso e controle) em relação às variáveis sociodemográficas: gênero, idade e educação.

Conclusões: Este estudo observou a prevalência de sintomas depressivos em crianças e adolescentes com FL/PNS de uma população geográfica localizada, embora os resultados não tenham sido estatisticamente significantes quando comparado com o grupo controle, não justificando assim a utilização de instrumentos rastreadores de sintomas depressivos na população analisada.

Palavras-chave:
Fenda palatina
Fissura labial
Depressão
Criança
Adolescente

Introduction: Cleft lip and/or palate (CL/P) represent the most common congenital anomalies of the face.

Objective: To evaluate the prevalence of depressive symptoms in children and adolescents with nonsyndromic cleft lip and/or palate (nsCL/P).

Methods: We conducted an observational, case-control study, with a case study group composed of 61 patients with nsCL/P, aged 7-17 years, and a control group of 61clinically normal patients. Both groups were selected at the same institution.

Results: Depressive symptoms were observed in the case group (nsCL/P), but there were no statistically significant differences compared to the control group. No association was found between the two groups (case and control) in relation to sociodemographic variables: gender, age and education.

Conclusions: This study identified the prevalence of depressive symptoms in children and adolescents with nsCL/P from a localized geographic population, although the results were not statistically significant when compared to the control group, not justifying the use of screening instruments for depressive symptoms in the examined population.

Keywords:
Cleft lip
Cleft palate
Depression
Child
Adolescent
Texto Completo

Introdução

Fissura labial e/ou palatina não sindrômica (FL/PNS) é a alteração congênita mais prevalente da área craniofacial e resulta em complicações anatômicas e distúrbios psicológicos e comportamentais.1 A incidência de FL/PNS varia de acordo com a localização geográfica, raça e condição socioeconômica,2,3 e tem uma distribuição média de aproximadamente 1 caso para cada 700 nativivos.4 A etiologia das FL/PNS é multifatorial, envolvendo alguns genes e complexos eventos moleculares que ocorrem durante a embriogênese, e que são influenciados por fatores ambientais.5,6

Alguns estudos têm associado o aumento do risco para o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos em crianças e adolescentes com FL/PNS, observando níveis alterados de sintomas depressivos.7-12 Observa-se na literatura que os transtornos depressivos na população normal, em estudos de base popula cional, atingem prevalência de 10% e incidência de 2% na população.13 Estima-se que cerca de 5% das pessoas no mundo tenham depressão, e que cerca de 10% a 25% delas podem apresentar algum episódio depressivo em durante a vida.14,15

O predomínio da depressão infantil aumenta com a idade e centraliza-se em torno de 2% e, durante a adolescência, vai aumentando progressivamente, até alcançar números próximos aos da vida adulta.16 Em diferentes regiões do mundo e, inclusive no Brasil, estes valores variam de 0,4% a 3,0% para crianças e de 3,3% a 12,4% para adolescentes. Essas variações podem ser explicadas pelas diferenças metodológicas na estratégia de seleção da amostra, assim como por diferenças culturais dos locais nos quais os estudos foram conduzidos.15-17

A detecção precoce de sintomas depressivos pode indicar danos ao ambiente social, escolar e familiar7,8,18 e, para isso, existem vários métodos aplicados para triagem e diagnóstico.19,20 O Inventário de Depressão Infantil (IDI) é usado para avaliar sintomas depressivos em crianças e adolescentes em diferentes contextos clínicos e de pesquisa.19-21 Dessa maneira, alguns estudos têm mostrado uma associação entre a ocorrência dessa malformação e o ajustamento psicossocial, sugerindo maior atenção aos pacientes com FL/PNS, incluindo seu desenvolvimento global e integração no ambiente social.21-24

Além disso, é necessário um apoio psiquiátrico e psicológico ao longo do crescimento e desenvolvimento dos pacientes com FL/PNS e também durante todo o período de reabilitação, buscando entender suas necessidades e a de seus pais no processo de sentir e vivenciar a malformação craniofacial.10,11,23,24 Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de sintomas depressivos em crianças e adolescentes com FL/PNS.

Método

Realizou-se um estudo caso-controle, observacional. Todos os participantes foram selecionados na mesma instituição (Centro de Referência para Reabilitação de Anomalias Craniofaciais e Clínicas Odontológicas e Médicas), no estado de Minas Gerais, Brasil. O grupo caso foi constituído de 61 pacientes com FL/PNS, com idades entre sete e 17 anos; e o grupo controle foi formado por 61 indivíduos clinicamente saudáveis (com história pessoal ou familiar negativas para alterações ou síndromes craniofaciais) na mesma faixa etária. Ambos os grupos de estudo foram selecionados por conveniência, respeitando, quantitativamente, cálculos amostrais prévios para definição do número de sujeitos envolvidos. Foram excluídos do estudo aqueles pacientes sem um diagnóstico ou sindrômicos, com anomalias craniofaciais ou história familiar de consanguinidade. Comparou-se a prevalência e a gravidade de sintomas depressivos entre os grupos através da aplicação de um questionário autodirigido e autoexplicativo, o IDI.19

Este instrumento (IDI) (tabela 1) foi desenvolvido para detectar a presença e a gravidade de sintomas depressivos em crianças e adolescentes, a fim de se identificar alterações no humor, na capacidade hedônica, nas funções vegetativas e nos comportamentos autoavaliativos e interpessoais. Os 27 itens do questionário são somados para obtenção de uma pontuação (escore), que pode ser positiva conforme a validação da nacionalidade do questionário.19,25 Durante a aplicação do questionário, cada item do IDI foi lido em conjunto com os pacientes, permitindo, assim, o esclarecimento de possíveis dúvidas. O valor de alfa foi fixado em 0,5%. O ponto de corte (escore) estabelecido previamente e com significância estatística foi de 17 pontos. Os resultados foram comparados por meio do teste do Qui-quadrado e análise de regressão logística. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética Institucional (nº 56/2010).

Resultados

A distribuição para os grupos caso (n = 61) e controle (n = 61) seguiu um padrão normal para o gênero; e, em ambos os grupos, a faixa etária mais prevalente foi entre sete e 13 anos de idade (tabela 2). Ao avaliar a classificação de FL/ PNS para o grupo caso, encontrou-se uma maior frequência de fissura de palato (n = 33), com distribuição igual para fissura de lábio e palato isolada (n = 14; correspondente a 23% para cada, no grupo). A análise de regressão logística não identificou associação entre as variáveis sociodemográficas, quando os dois grupos foram comparados: gênero (p = 0,716; OR 1,14; 95% IC 0,56–2,32), idade (p = 0,364; OR 1,40; 95% IC 0,68-2,85); e educação (p = 0,082; OR 3,34; 95% IC 0,86-13,0). Houve uma associação para a cor da pele (p = 0,048; OR 3,34; 95% IC 1,0-4,27), o que significa que os indivíduos com FL/PNS são 3,34 vezes mais propensos a serem leucodermos (tabela 2).

Observou-se uma prevalência de sintomas depressivos no grupo caso (FL/PNS; 21,3%, n = 13), porém não houve significância estatística quando comparado com o grupo controle (p = 0,234, OR 1,80, 95% IC 0,68-4,70) (tabela 2). A análise de cada um dos 27 itens do IDI identificou uma distribuição homogênea na frequência de sintomas depressivos em ambos os grupos, e houve associação para três itens quando se comparou a média dos escores, por subitem do IDI (tabela 3). Com relação ao item que contemplava a investigação sobre suicídio, observou-se que 8,4% (n = 5) dos indivíduos no grupo caso (FL/PNS) relataram algum desejo de se matar, em comparação com o grupo controle, com apenas 6% (n = 1).

Discussão

Alguns estudos têm relacionado o risco aumentado para o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos em crianças e adolescentes com FL/PNS, sugerindo níveis desfavoráveis de sintomas depressivos.10,11,26-28 Uma meta-análise que incluiu 340 estudos identificou altos níveis de sintomas depressivos em diversas condições crônicas ou doenças, quando comparados com indivíduos normais.28

Diferenças marcantes foram encontradas na síndrome da fadiga crônica, na fibromialgia, na enxaqueca, na epilepsia e nas FL/P. A presença desses sintomas foi mais prevalente em pacientes do gênero feminino e em indivíduos de países em desenvolvimento.28 No presente estudo, apesar da presença de sintomas depressivos no grupo caso FL/ PNS (21,3%, n = 13), não houve significância estatística positiva quando comparado com o grupo controle (p = 0,234; OR 1,80; 95% IC 0,68-4,70). A análise estratificada não demonstrou nenhuma associação de sintomas depressivos em ambos os grupos (caso vs. controle) em combinação de variáveis , tais como gênero (p = 0,145) e idade (p = 0,165).

Sabe-se que a detecção precoce de sintomas depressivos é importante, uma vez que identifica antecipadamente danos para o ambiente familiar, social e escolar,7,8,26-28 e que a aplicação de métodos de rastreio e diagnóstico pode orientar o tratamento desses pacientes.19,29 Em estudo caso-controle irlandês, comparou-se a presença de distúrbios psicológicos funcionais, tais como ansiedade e depressão, e distúrbios de comportamento entre 160 crianças e adolescentes com FL/PNS e 113 indivíduos normais.30 Foi observada uma associação importante entre alterações de comportamento e sintomas depressivos na presença de FL/PNS (p < 0,001). No presente estudo, a pontuação utilizada (escore) foi de 17, com base na adaptação e padronização deste instrumento no Brasil.26 A análise de cada um dos 27 itens do IDI identificou uma distribuição homogênea para a frequência de sintomas depressivos em ambos os grupos, não havendo, portanto, uma associação positiva. No estudo irlandês, com relação à aparência facial e dificuldade com a fala, os pacientes mostraram-se mais infelizes do que os controles, observando-se altas taxas de suicídio, como observado em nosso estudo, com 8,4% (n = 5) dos entrevistados no grupo caso (FL/PNS), em comparação com 1,6 % (n = 1) no grupo controle.30 Outro estudo encontrou uma alta incidência de distúrbios psicológicos e dificuldade na interação social em pacientes com FL/P.10

Com relação ao tipo de fissura, foram encontradas maiores taxas de problemas relacionados à ansiedade, à depressão e às dificuldades de aprendizagem e de fala em crianças com fissura palatina isolada, quando comparadas àquelas com fissura labial e palatina em conjunto.31 No

presente estudo, ao comparar a presença de sintomas depressivos entre os pacientes do grupo caso (FL/PNS) e o grupo controle, houve semelhanças com aqueles resultados, porém ausência de correlação estatística positiva. Outros estudos também apontam para uma associação entre a ocorrência dessa malformação e o ajuste psicossocial, sugerindo maior atenção aos pacientes com FL/PNS, incluindo seu desenvolvimento global e integração no ambiente social.29,32-35

Embora o presente estudo tenha sido realizado em um centro de referência para reabilitação de anomalias craniofaciais, o mesmo apresenta algumas limitações, como o a área geográfica reduzida, ou seja, restrita a uma parcela de um único estado brasileiro. Para todas as análises, o alfa foi de 0,05. O tamanho da amostra foi suficiente para a detecção de uma diferença de dois pontos entre os grupos no IDI, considerando-se um coeficiente de variação de 0,5 e uma potência estatística de 0,8.

Embora os resultados não confirmem os achados da literatura, este estudo sugere que o apoio psicológico e psiquiátrico seja necessário para pacientes com FL/PNS durante todo o seu crescimento e desenvolvimento, e durante todo o período de reabilitação, buscando, assim, entender suas necessidades e de suas famílias no processo de sentir e vivenciar a malformação craniofacial.7,8,18,35

Destaca-se ainda que na população estudada, de uma área geográfica limitada, com a metodologia e o instrumento utilizado, não se justifica o rastreamento de sintomas depressivos neste grupo de indivíduos com FL/PNS.

Conclusão

Este estudo observou uma prevalência de sintomas depressivos em crianças e adolescentes com FL/PNS, de uma população geográfica localizada, embora os resultados não tenham sido estatisticamente significantes quando comparados com o grupo controle. Não houve associação dos sintomas depressivos com as variáveis sociodemográficas (gênero, idade e escolaridade). O IDI é um instrumento utilizado em diversas condições clínicas e genéticas crônicas, que visa identificar pacientes com potencial ou risco de desenvolvimento de sintomas depressivos; porém, na população específica do presente estudo não foi observada a necessidade de se adotar o mesmo como rastreador para tais alterações craniofaciais.

Conflitos de interesse

Os autores declaram não haver conflitos de interesse.

Agradecimentos

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG; Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq; Procad/Casadinho – CNPq/Capes.


Recebido em 29 de novembro de 2013;

aceito em 6 de julho de 2014

DOI se refere ao artigo: http://dx.doi.org/10.1016/j.bjorl.2015.01.004

Como citar este artigo: Lima LS, Ribeiro GS, de Aquino SN, Volpe FM, Martelli DR, Swerts MS, et al. Prevalence of depressive symptoms in patients with cleft lip and palate. Braz J Otorhinolaryngol. 2015;81:177-83.

☆☆ Instituição: Postgraduate Program in Health Sciences, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), Montes Claros, MG, Brazil.

* Autor para correspondência.

E-mail:hmjunior2000@yahoo.com (H. Martelli Júnior).

Bibliografia
[1]
Neural tube and craniofacial defects with special emphasis on folate pathway genes. Crit Rev Oral Biol Med. 1998;9:38-53.
[2]
The complex genetics of cleft lip and palate. Eur J Orthod. 2004;26:7-16.
[3]
Estudo epidemiológico das fissuras labiais e palatais em Alfenas - Minas Gerais - de 1986 a 1998. RPG Rev Pos Grad. 2006;13:31-5.
[4]
Cleft lip and palate. Lancet. 2009;374:1773-85.
[5]
The evolution of human genetic studies of cleft lip and cleft palate. Annu Rev Genomics Hum Genet. 2012;13:263-83.
[6]
Lack of association between polymorphisms (rs2235371 and rs642961) and non-syndromic cleft lip and/or palate in a Brazilian population. Oral Dis. 2010;16:193-7.
[7]
Facial attractiveness and facial impairment ratings in children with craniofacial malformations. Cleft Palate Craniofac J. 2001;38:386-92.
[8]
Social orientation of parents of children with cleft lip and palate. HNO. 2003;51:507-12.
[9]
The psychosocial effects of cleft lip and palate: a systematic review. Eur J Orthod. 2005;27:274-85.
[10]
Psychological issues in cleft lip and cleft palate. J Indian Assoc Pediatr Surg. 2009;14:55-8.
[11]
Psychosocial adjustment in children and adolescents with a craniofacial anomaly: diagnosis-specific patterns. Cleft Palate Craniofac J. 2010;47:264-72.
[12]
Psychiatric assessment of children with nonsyndromic cleft lip and palate. General Hospital Psychiatry. 2011;33:594-603.
[13]
Prevalência e fatores associados a sintomas depressivos em adultos do sul do Brasil: estudo transversal de base populacional; Prevalence of depressive symptons and associated factors among southern Brazilian adults: cross-sectional population-based study. Rev Bras Epidemiol. 2010; 13: 620-9.
[14]
Sintomatologia depressiva em adolescentes iniciais–estudo de base populacional. J Bras Psiquiatr. 2008; 57:261-6.
[15]
Depressive symptoms in adolescents of a public school. Rev Bras Psiquiatr. 2002;24:63-7.
[16]
Um estudo exploratório da incidência de sintomas depressivos em crianças e adolescentes em acolhimento institucional. Temas em Psicologia. 2013;21:151-64.
[17]
Factors associated with depressive symptoms in Nigeriam adolescents. J Adolesc Health. 2006;39:105-10.
[18]
Parents’ experiences of having a child with cleft lip and palate. J Adv Nur. 2004;47:165-73.
[19]
The Children’s Depression, Inventory (CDI). Psychopharmacol Bull. 1985:21:995-8.
[20]
Psychological aspects of cleft lip and palate. Eur J Orthod. 1998;20:407-15.
[21]
The Children Depression Inventory (CDI) and the Beck Depression Inventory (BDI): their validity as screening measures for major depression in a group of Puerto Rican adolescents. Int J Clin Health Psychol. 2005;5:485-98.
[22]
Inventário de depressão de Beck: propriedades psicométricas da versão em português. Rev Psiq Clin. 1998;25:245-50.
[23]
Long term follow up of survival associated with cleft lip and palate birth. BMJ. 2004;328:1405.
[24]
Psychological status as a function of residual scarring and facial asymmetry after surgical repair of cleft lip and palate. Cleft Palate Craniofac J. 2011;50:150-7.
[25]
Inventário de Depressão Infantil - CDI: Estudo de adaptação com escolares de João Pessoa. J Bras Psiquiatr. 1995;44:345-9.
[26]
Oral clefts in the newborn and medical intakes and maternal health conditions: a case-control study in the city of Rio de Janeiro, Brasil. Rev Bras Saúde Matern Infant. 2005;5:35-43.
[27]
Social function in boys with cleft lip and palate: relationship to ventral frontal cortex morphology. Behav Brain Res. 2007;181:224-31.
[28]
Depressive symptoms in children and adolescents with chronic physical illness: an updated meta-analysis. J Pediatr Psychol. 2011;36: 375-84.
[29]
The Zung Self-Rating Depression Scale: convergent validity and diagnostic discrimination. Assessment. 2002;9:401-5.
[30]
Self-reports of psychosocial functioning among children and young adults with cleft lip and palate. Cleft Palate Craniofac J. 2006;43:598-605.
[31]
Different cleft conditions, facial appearance, and speech: relationship to psychological variables. Cleft Palate Craniofac J. 2001;38:68-75.
[32]
Facial clefting and psychiatric diseases: a follow-up of the Danish 1936-1987 Facial Cleft cohort. Cleft Palate Craniofac J. 2002;39:392-6.
[33]
The mental health needs of children and adolescents with cleft lip and/or palate. Clin Child Psychol Psychiatry. 2003;8:7-16.
[34]
Psychological issues in cleft lip and palate. Clin Plast Surg. 2004;31:347-52.
[35]
Unraveling human cleft lip and palate research. J Dent Res. 2008;87:119-25.
Idiomas
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
Opções de artigo
Ferramentas
en pt
Announcement Nota importante
Articles submitted as of May 1, 2022, which are accepted for publication will be subject to a fee (Article Publishing Charge, APC) payment by the author or research funder to cover the costs associated with publication. By submitting the manuscript to this journal, the authors agree to these terms. All manuscripts must be submitted in English.. Os artigos submetidos a partir de 1º de maio de 2022, que forem aceitos para publicação estarão sujeitos a uma taxa (Article Publishing Charge, APC) a ser paga pelo autor para cobrir os custos associados à publicação. Ao submeterem o manuscrito a esta revista, os autores concordam com esses termos. Todos os manuscritos devem ser submetidos em inglês.