Compartilhar
Informação da revista
Vol. 85. Núm. 2.
Páginas 170-175 (Março - Abril 2019)
Compartilhar
Compartilhar
Baixar PDF
Mais opções do artigo
Visitas
6076
Vol. 85. Núm. 2.
Páginas 170-175 (Março - Abril 2019)
Artigo original
Open Access
The Portuguese version of “The Utrecht questionnaire for outcome assessment in aesthetic rhinoplasty”: validation and clinical application
Versão em português do “The Utrecht questionnaire for outcome assessment in aesthetic rhinoplasty”: validação e aplicação clínica
Visitas
6076
Francisco Rosaa,
Autor para correspondência
franciscorosa97@gmail.com

Autor para correspondência.
, Peter J.F.M. Lohuisb, João Almeidaa, Mariline Santosa, Jorge Oliveiraa, Cecília Almeida e Sousaa, Miguel Ferreiraa
a Centro Hospitalar do Porto, Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Porto, Portugal
b Diakonessen Hospital, Center for Facial Plastic and Reconstructive Surgery, Department of Otolaryngology/Head and Neck Surgery, Utrecht, Países Baixos
Este item recebeu

Under a Creative Commons license
Informação do artigo
Resume
Texto Completo
Bibliografia
Baixar PDF
Estatísticas
Figuras (3)
Mostrar maisMostrar menos
Tabelas (2)
Tabela 1. Confiabilidade teste‐reteste: coeficiente de correlação de Pearson entre a resposta pós‐operatória e o mesmo questionário repetido 96 horas depois
Tabela 2. Validade do questionário: comparação dos escores pré‐ e pós‐operatórios
Mostrar maisMostrar menos
Abstract
Introduction

The evaluation of surgical outcomes measured by patient satisfaction or quality of life is very important, especially in plastic surgery. There is increasing interest in self‐reporting outcomes evaluation in plastic surgery.

Objective

The aim of this study was to perform the translation, cross‐cultural adaptation and validation of "The Utrecht questionnaire for outcome assessment in aesthetic rhinoplasty” from English to Portuguese.

Methods

Retrospective study involving 50 patients undergoing to rhinoplasty comparing the preoperative period with the current postoperative situation (minimum 6 months and maximum 24 months postoperatively). Statistical analysis was performed to assess internal consistency, test–retest reliability, validity and responsiveness.

Results

No patients received a negative score on the visual analogue scale comparing preoperative and postoperative appearance. The postoperative improvement on the visual analogue scale revealed a Gaussian curve of normal distribution with a mean improvement of 4.44 points. The test–retest reliability showed a positive correlation between the postoperative response and the same questionnaire repeated ninety‐six hours later. The internal consistency was high (Cronbach's alpha value: Preoperative=0.88; Postoperative=0.86). The authors observed a significant improvement in response for all individual questions in the postoperative phase as compared with preoperative situation (t‐student test – p<0.05).

Conclusion

The Portuguese version of "The Utrecht questionnaire for outcome assessment in aesthetic rhinoplastyis" is a valid instrument to assess patients’ outcomes following rhinoplasty surgery.

Keywords:
Surveys and questionnaires
Rhinoplasty
Quality of life
Plastic surgery
Patient satisfaction
Resumo
Introdução

A avaliação do resultado cirúrgico medido pela satisfação do paciente ou qualidade de vida é muito importante, especialmente na cirurgia plástica, uma especialidade na qual há um crescente interesse na avaliação de resultados por auto‐relato.

Objetivo

O objetivo deste estudo foi realizar a tradução, a adaptação transcultural e a validação do questionário “The Utrecht questionnaire for outcome assessment in aesthetic rhinoplasty”, do inglês para português.

Método

Estudo retrospectivo envolvendo 50 pacientes submetidos a rinoplastia comparando o período pré‐operatório com a situação atual (mínimo de 6 meses e máximo de 24 meses de pós‐operatório). A análise estatística foi realizada para avaliar a consistência interna, confiabilidade teste‐reteste, validade e capacidade de resposta.

Resultados

Nenhum paciente recebeu pontuação negativa na escala visual analógica ao comparar a aparência pré‐ e pós‐operatória. A melhora pós‐operatória na escala visual analógica revelou uma curva gaussiana de distribuição normal, com melhora média de 4,44 pontos. A confiabilidade teste‐reteste mostrou uma correlação positiva entre a resposta pós‐operatória e o mesmo questionário repetido noventa e seis horas depois. A consistência interna foi alta (valor do alfa de Cronbach: pré‐operatório = 0,88; pós‐operatório = 0,86). Os autores observaram uma melhora significante nas respostas para todas as questões individuais na fase pós‐operatória em comparação com a situação pré‐operatória (teste t de Student – p < 0,05).

Conclusão

A versão em português do “The Utrecht questionnaire for outcome assessment in aesthetic rhinoplasty” é um instrumento válido para avaliar os resultados do paciente após a cirurgia de rinoplastia.

Palavras‐chave:
Pesquisas e questionários
Rinoplastia
Qualidade de vida
Cirurgia plástica
Satisfação do paciente
Texto Completo
Introdução

A rinoplastia tornou‐se uma das principais cirurgias estéticas feitas por otorrinolaringologistas e cirurgiões plásticos. As principais indicações para a rinoplastia são estética e estética funcional.1

A maioria dos estudos que discute a cirurgia estética envolve discussões sobre técnicas cirúrgicas, vias de acesso, complicações, sequelas e taxas de reoperação. A avaliação do resultado final da intervenção, do ponto de vista do paciente, não foi muito estudada e essa análise é muito importante, pois a satisfação do paciente é o fator predominante para o sucesso cirúrgico.2

Na rinoplastia, mais do que qualquer outro aspecto da rinologia, a satisfação do paciente e a qualidade de vida devem ser medidas em relação às quais o procedimento bem‐sucedido deve ser avaliado. Nesse contexto, os questionários de qualidade de vida são ferramentas bastante adequadas que permitem a avaliação quantitativa de resultados subjetivos, como a satisfação do paciente e, consequentemente, o sucesso da cirurgia.3

Com base nessa filosofia, Lohuis et al. criaram um breve questionário com base em um questionário previamente validado por Alsarraf. O questionário The Utrecht questionnaire for outcome assessment in aesthetic rhinoplasty continha uma escala visual analógica e cinco questões simples para avaliar a imagem corporal subjetiva e a qualidade de vida em relação à aparência nasal, que influenciam a satisfação do paciente submetido à rinoplastia.4,5

O objetivo deste estudo foi fazer a tradução, adaptação transcultural e validação do The Utrecht questionnaire for outcome assessment in aesthetic rhinoplasty do inglês para português de Portugal.

Método

Inicialmente, o pedido de autorização foi feito para o autor original. O questionário The Utrecht questionnaire for outcome assessment in aesthetic rhinoplasty foi traduzido e adaptado de acordo com critérios de Guillemin et al.6

A primeira parte do questionário consistiu em cinco questões (E1 a E5). O paciente foi entrevistado sobre a imagem corporal e a qualidade de vida em relação à aparência nasal. Cada uma das cinco questões foi pontuada na escala de Likert de 5 pontos (1, de modo nenhum, 5, muito/frequentemente), de maneira que, no total, um mínimo de 5 pontos e um máximo de 25 pontos podiam ser obtidos. As questões 3 e 4 (E3 e E4) foram consideradas capciosas, foram incluídas com a ideia de que poderiam sugerir uma perturbação na percepção corporal ou no transtorno dismórfico corporal. A segunda parte do questionário consistiu em uma escala visual analógica de 0 a 10 pontos (0, muito feio, 10, muito bonito) na qual os pacientes podiam avaliar a aparência do nariz.4

A versão original em inglês (fig. 1) foi entregue a três tradutores com fluência em inglês, mas cuja língua nativa era o português.

Figura 1.

Questionário The Utrecht questionnaire for outcome assessment in aesthetic rhinoplasty.

(0,34MB).

Em uma segunda fase, um painel de especialistas comparou as três traduções e elaborou uma tradução consensual. Essa última tradução foi entregue a três tradutores cuja língua nativa era o inglês, com alta fluência em português, criou‐se a retrotradução (back‐translation) do português para o inglês. Um segundo painel de especialistas comparou a versão original do questionário com a retrotradução e, finalmente, uma versão intermediária foi criada.

Essa versão intermediária foi entregue a 15 pacientes previamente submetidos à rinoplastia. Dessa forma, foi possível testar a compreensão de cada item. Essa fase permitiu a adaptação cultural da versão, resultou na versão final em português.

Para avaliar as mudanças na percepção subjetiva da aparência nasal após a cirurgia, o questionário foi enviado por e‐mail para pacientes voluntários para comparar retrospectivamente o período pré‐operatório com a situação atual. O consentimento informado foi obtido de todos os indivíduos incluídos no estudo. Os critérios de inclusão foram: pacientes submetidos à rinosseptoplastia primária em 2015 e 2016, com idade superior a 18 e menor do que 65 anos, período pós‐operatório mínimo de seis meses e máximo de dois anos. Os critérios de exclusão foram: pacientes com deformidades faciais congênitas, que não falavam português de Portugal e sem intenção de participar do estudo.

Para avaliar a confiabilidade, validade e consistência interna de nosso questionário, analisamos estatisticamente os dados do questionário nos períodos pré‐ e pós‐operatório. Avaliamos a confiabilidade teste‐reteste, determinamos para cada pergunta o coeficiente de correlação de Pearson entre a resposta pós‐operatória e o mesmo questionário repetido 96 horas depois. Usamos o teste t de Student para avaliar esses coeficientes de correlação. A consistência interna do questionário foi medida pelo coeficiente alfa de Cronbach. A validade desse breve questionário foi avaliada pela medida da resposta às mudanças. Portanto, fizemos um teste t pareado que comparou respostas pré‐ e pós‐operatórias. Para os testes estatísticos, os resultados com p < 0,05 foram considerados significativos.

Resultados

A versão final do questionário traduzido e adaptado do inglês para o português, de acordo com os critérios de Guillemin, é apresentada na figura 2.

Figura 2.

Versão final em português do questionário The Utrecht questionnaire for outcome assessment in aesthetic rhinoplasty.

(0,45MB).

Incluímos 50 pacientes submetidos à rinoplastia por motivos estéticos ou estético‐funcionais. A média foi de 37,34 anos (desvio‐padrão – DP ± 9,96), variou de 22 a 63, com 26 (52%) pacientes do sexo masculino e 24 (48%) do feminino.

Nenhum paciente apresentou variação negativa no escore da escala visual analógica (EVA) ao se comparar a aparência pré‐operatória e pós‐operatória (seis meses a dois anos após a cirurgia). A melhoria pós‐operatória na escala visual analógica revelou uma curva gaussiana de distribuição normal com melhoria média de 4,44 (DP ± 1,8) pontos. A maioria dos pacientes (80%) considerou que a aparência do nariz melhorou entre 3 e 6 pontos (fig. 3).

Figura 3.

A melhoria pós‐operatória na escala visual analógica (EVA) revelou uma curva gaussiana de distribuição normal com uma melhoria média de 4,44 pontos.

(0,07MB).

A confiabilidade teste‐reteste mede a estabilidade de um instrumento ao longo do tempo após testes repetidos. A confiabilidade teste‐reteste mostrou uma correlação positiva entre a resposta pós‐operatória e o mesmo questionário repetido 96 horas depois (tabela 1). A avaliação do teste t desses coeficientes de correlação não apresentou diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05).

Tabela 1.

Confiabilidade teste‐reteste: coeficiente de correlação de Pearson entre a resposta pós‐operatória e o mesmo questionário repetido 96 horas depois

Questão (1‐5)  Coeficiente de correlação de Pearson  p 
E1  0,89  0,209121 
E2  0,87  0,209867 
E3  0,91  0,284477 
E4  0,86  0,091176 
E5  0,87  0,091176 
SOMA (E1‐E5) – (5‐25)  0,96  0,098301 
EVA  0,89  0,349522 

Teste t de Student (p < 0,05).

A consistência interna refere‐se à forma como os itens individuais se relacionam, a fim de proporcionar homogeneidade entre eles, e foi medida com o coeficiente alfa de Cronbach. O escore mínimo aceitável para o alfa de Cronbach é 0,7. A consistência interna do questionário foi adequada. O valor alfa foi de 0,88 para respostas pré‐operatórias e 0,86 para respostas pós‐operatórias.

A validade do questionário foi avaliada pela medida da resposta às mudanças. Observamos uma melhoria significativa (p < 0,05) na resposta a todas as questões individuais na fase pós‐operatória em comparação com a situação pré‐operatória (tabela 2).

Tabela 2.

Validade do questionário: comparação dos escores pré‐ e pós‐operatórios

Questão (1‐5)  Escore pré‐operatório  Escore pós‐operatório  p 
E1  3,52  1,68  1,43 × 10‐13 
E2  3,4  1,54  2,23 × 10‐13 
E3  2,08  1,3  4,73 × 10‐13 
E4  1,22  7,47 × 10‐13 
E5  3,06  1,38  4,76 × 10‐13 
SOMA(E1?E5) ? (5?25)  14,06  7,12  1,24 × 10‐12 
EVA  3,82  8,26  1,94 × 10‐12 

Teste t de Student (p < 0,05).

Discussão

Alguns fatores podem influenciar a satisfação do paciente, como a cultura, a experiência de vida e especialmente as expectativas do paciente sobre o resultado final, que pode ou não ser realista. Embora o procedimento possa ser frequentemente considerado um sucesso pelo cirurgião, o paciente pode não se sentir satisfeito com ele e o contrário também é verdadeiro.7,8

A rinoplastia, que interfere na imagem do paciente e consequentemente na sua autoestima, requer cada vez mais o uso de questionários de satisfação com o procedimento.9

A fácil aplicação do questionário foi uma das preocupações que Lohuis et al. tiveram ao criá‐lo.4 Percebemos que, após sua tradução e adaptação transcultural, essa característica não se perdeu.

O questionário foi autoadministrado por e‐mail e apenas alguns minutos são suficientes para responder as perguntas – sem causar desconforto ao paciente. Provavelmente, essa aplicação do questionário aos pacientes não alterou sua proposta, porque mesmo que fosse aplicado por meio de entrevista, a leitura seria feita ipsis verbis, sem qualquer explicação das questões. Além disso, em nossa prática clínica, os pacientes tendem a preferir que o questionário seja aplicado por e‐mail. Esse método tem algumas vantagens, como tempo de preenchimento mais rápido, menor taxa de dados faltantes e a não interferência da motivação do entrevistador nas respostas.10

O método usado neste estudo, uma avaliação retrospectiva da satisfação pré‐operatória do paciente e uma avaliação prospectiva da satisfação pós‐operatória do paciente, foi semelhante ao publicado por outros autores.1,7

A versão em português do questionário mostrou alta consistência interna, como a original, com um coeficiente alfa de Cronbach superior a 0,8.

A reprodutibilidade teste‐reteste foi avaliada de diferentes maneiras. No estudo original, os pacientes preencheram o questionário (autoaplicação) duas vezes: um ano após a cirurgia (resposta pós‐operatória) e dois a quatro anos após a cirurgia (resposta pós‐operatória repetida). Em nosso estudo, avaliamos a confiabilidade teste‐reteste ao computar para cada pergunta o coeficiente de correlação de Pearson entre a resposta pós‐operatória e o mesmo questionário repetido 96 horas depois. Apesar das diferenças na aplicação do questionário, coeficientes de correlação elevados foram alcançados por ambas as formas.

Quanto à validade do questionário, a versão em português apresentou um ótimo desempenho e uma diferença estatisticamente significante foi observada nos escores quando comparamos as respostas pré‐ e pós‐operatórias. A melhoria significativa nas questões E1 a E5 e na soma dos escores fortemente sugere uma melhoria pós‐operatória na percepção subjetiva da aparência nasal e qualidade de vida após a rinoplastia na população estudada.

A melhoria pós‐operatória na escala visual analógica revelou uma curva gaussiana de distribuição normal com melhoria média de 4,44 pontos. Com essa ferramenta simples, como a escala visual analógica, a análise dos pacientes operados pode dar ao cirurgião uma avaliação de seu desempenho, essa informação é útil para o cirurgião e o paciente.

Para os cirurgiões que selecionam medidas de resultado relatadas pelos pacientes para serem usadas na prática clínica, a qualidade e o conteúdo dos questionários disponíveis devem ser considerados com cuidado. Esses podem ser divididos em três categorias: 1) Autoavaliação funcional; 2) Autoavaliação estética (por ex., Utrecht questionnaire); e 3) Autoavaliação estética e funcional (por exemplo, Rhinoplasty Outcomes Evaluation). Esse questionário curto e prático concentra‐se especificamente na rinoplastia estética. No período pré‐operatório, o questionário informa o cirurgião sobre a imagem corporal e a qualidade de vida em relação à aparência nasal. No pós‐operatório, o questionário mede o resultado estético, que, por exemplo, pode ser útil para decidir se pequenas correções adicionais são necessárias ou podem ser evitadas.

Conclusão

A versão em português do questionário The Utrecht questionnaire for outcome assessment in aesthetic rhinoplasty é um instrumento válido para avaliar resultados em pacientes com rinoplastia, apresenta boa consistência interna, reprodutibilidade e validade. O cirurgião que faz rinoplastia pode se beneficiar do uso desse questionário simples, rápido de preencher e que fornece importantes informações subjetivas sobre a aparência nasal pré‐operatória do paciente e o resultado cirúrgico pós‐operatório.

Aprovação ética

Todos os procedimentos feitos em estudos que envolvem participantes humanos estavam de acordo com os padrões éticos da instituição.

Apresentação anterior

Este artigo foi apresentado na forma de comunicação oral no ENT World Congress IFOS em Paris, 2017.

Consentimento informado

O consentimento informado foi obtido de todos os indivíduos incluídos no estudo.

Conflitos de interesse

Os autores declaram não haver conflitos de interesse.

Referências
[1]
L.M. Arima, L.C. Velasco, R.S.L. Tiago.
Crooked nose: outcome evaluations in rhinoplasty.
Braz J Otorhinolaryngol, 7 (2011), pp. 510-515
[2]
S.C. Izu, E.M. Kosugi, A.S. Lopes, K.V. Brandão, L.G. Sousa, V.M. Suguri, et al.
Validation of the Rhinoplasty Outcomes Evaluation (ROE) questionnaire adapted to Brazilian Portuguese.
Qual Life Res, 23 (2014), pp. 953-958
[3]
C. Hopkins.
Patient reported outcome measures in rhinology.
Rhinology, 47 (2009), pp. 10-17
[4]
P.J. Lohuis, S. Hakim, W. Duivesteijn, A. Knobbe, A.J. Tasman.
Benefits of a short, practical questionnaire to measure subjective perception of nasal appearance after aesthetic rhinoplasty.
Plast Reconstr Surg, 132 (2013), pp. 913-923
[5]
R. Alsarraf, W.F. Larrabee, S. Anderson, C.S. Murakami, C.M. Johnson.
Measuring cosmetic facial plastic surgery outcomes: a pilot study.
Arch Facial Plast Surg, 3 (2001), pp. 198-201
[6]
F. Guillemin, C. Bombardier, D. Beaton.
Cross‐cultural adaptation of health‐related quality of life measures: literature review and proposed guidelines.
J Clin Epidemiol, 46 (1993), pp. 1417-1432
[7]
P.W. Hellings, G.N. Trenité.
Long term patient satisfaction after revision rhinoplasty.
Laryngoscope, 117 (2007), pp. 985-989
[8]
I. Khansa, L. Khansa, G.D. Pearson.
Patient satisfaction after rhinoplasty: a social media analysis.
Anesthet Surg J, 36 (2015), pp. NP1-NP5
[9]
R. Alsarraf.
Outcomes research in facial plastic surgery: a review and new directions.
Aesthetic Plast Surg, 24 (2000), pp. 192-197
[10]
P. Ritter, K. Lorig, D. Laurent, K. Matthews.
Internet versus mailed questionnaires: a randomized comparison.
J Med Internet Res, 6 (2004), pp. e29

Como citar este artigo: Rosa F, Lohuis PJ, Almeida J, Santos M, Oliveira J, Sousa CA, et al. The Portuguese version of “The Utrecht questionnaire for outcome assessment in aesthetic rhinoplasty”: validation and clinical application. Braz J Otorhinolaryngol. 2019;85:170–5.

A revisão por pares é da responsabilidade da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico‐Facial.

Copyright © 2017. Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial
Idiomas
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
Opções de artigo
Ferramentas
en pt
Announcement Nota importante
Articles submitted as of May 1, 2022, which are accepted for publication will be subject to a fee (Article Publishing Charge, APC) payment by the author or research funder to cover the costs associated with publication. By submitting the manuscript to this journal, the authors agree to these terms. All manuscripts must be submitted in English.. Os artigos submetidos a partir de 1º de maio de 2022, que forem aceitos para publicação estarão sujeitos a uma taxa (Article Publishing Charge, APC) a ser paga pelo autor para cobrir os custos associados à publicação. Ao submeterem o manuscrito a esta revista, os autores concordam com esses termos. Todos os manuscritos devem ser submetidos em inglês.